Há tempos falamos. Futebol precisa ser analisado além da paixão e da mesa de bar. A imprensa, que teria o papel de abrir os olhos paras as “verdades”, na sua maioria se omite e navega no oba-oba da torcida em busca de cliques e audiência. Parece proibitivo apontar erros quando se vence ou virtudes quando se fracassa. Desta feita, seguimos fazendo o papel sujo, mas “intelectualmente” honesto. Portanto, a campanha patética do Grêmio na Libertadores 2019 tem nome e sobrenome: Renato Portalupi.
A grande diferença é que neste momento os resultados são compatíveis com as históricas atrapalhadas do treinador. Renato tem sérias dificuldades de ler o que o campo fala. Sempre teve! Antes mesmo de ganhar a estátua. Que tal começar escalando os melhores e deixar de lado o “bruxismo” e a teimosia??? Na maioria das vezes o sucesso em futebol é irmão gêmeo da obviedade. Santa ilusão.
Em 2017 Arthur e Cortez só jogaram quando Maicon e Marcelo Oliveira se lesionaram. Neste ano Ramiro só não é titular porque o Corinthians fez aquilo que Renato se recusava a fazer. Por mais que Matheus Henrique e Jean Pyerre estejam gastado a gorducha no Gauchão, o ex-camisa 7 insiste com Maicon e Luan que deixam o time modorrento e previsível. Aliás, a titularidade de Luan é uma indecência, há horas! Mesmo com Thaciano, Marinho e Alisson tenham dado algum retorno positivo, ele escala o único que jamais rendeu aberto à direita: Montoya.