O hobby maligno do Inter: tomar gols de bolas que vêm da linha de fundo.

Ontem, é certo, não fez uma grande partida. Mas jogou até para ganhar. Só que do nada, linha de fundo, bola na nossa área, pimba: gol do adversário. Ontem, tomamos dois de um centroavante que não marcava desde 12 de maio. Na Copa do Brasil.

 Há pouco tempo, precisamos fazer quatro gols no América-MG, em casa, porque conseguimos tomar dois do mesmo jeito. Em termos de falhas na bola aérea defensiva, o catálogo é vasto: tomamos do Peñarol, do Grêmio, do Independiente, do Coritiba, do Jovens Moços da Harmonia. Quem não faz gol chuveirando na nossa área?

Três treinadores diferentes não resolveram o problema. Cinco zagueiros diferentes também não.

A solução? Pelos meus insuspeitos cálculos, do jeito que vai, só uma coisa salva: contratar dezesseis zagueiros.

Uma hora a gente acerta.

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