Caçando bobagem…
4 de outubro de 2011 | 6 Comentários
É espantosa a octanagem de certas enormidades cometidas no futebol – seja por quem o deve comentar profissionalmente, seja por quem o opera de fato nos gramados.
Por exemplo: é impossível levar a sério um jogador (qualquer um) dizendo, para se justificar por uma partida recém miserável, que “não entramos ligados no jogo”. Outra – esta recente, mas que certamente teve ibope, de tanto que foi repetida depois – nos apresentou o inqualificável “apagão de cinco minutos”.
Experimente o caro leitor explicar no trabalho que nada produziu em razão de um invencível “apagão” desta natureza; provavelmente – e em ainda menos tempo – ganhará nos fundilhos uma merecida tatuagem de sola de sapato, e a lembrança da cara do chefe se deformando em estado de total incredulidade com tanta cara de pau.
Nesse aspecto, e como tenho um apreço lá meio inconveniente pelo bom senso, fica um tanto complicado (e irritante) a audiência do discurso oficial pela derrota para um time que deve ter passado no mínimo uns 90% do Campeonato Brasileiro entre os quatro últimos colocados (porca miséria!).
Isto tudo nada tem que ver com “a lógica inexistente do futebol”, “a magia do futebol”, a “louca imprevisibilidade do futebol” ou o “raio-que-o-parta do futebol”. Isto, meus caros, tem a ver apenas com competência (no caso, a falta de).
Realmente me custa compreender porque tem gente que era boa pra jogar contra o Milan, mas não pra dar jeito na desgraçada vocação de ressuscitador que o Inter tem (como diria o meu bíblico, teológico, crístico e religioso avô, S.Assis P.Ererê, “Lázaro, meu filho, levanta-te e samba…”).
O resto, caríssimos, é pura bobagem: só gro-gró.
Fui. E não a pé.
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4 de outubro de 2011 em 11:03
Essa história de “apagão”, “desgaste”, etc é o que me deixa mais puto no Inter.
4 de outubro de 2011 em 13:59
Dá-lhe, Rapha! Mais um grande retorno!
4 de outubro de 2011 em 20:22
Grande Raphael, muito bom a sua volta tbm.
Vamo que vamo.
4 de outubro de 2011 em 21:14
Apagão é bucha mesmo… Bah.
4 de outubro de 2011 em 22:44
Esses dogmas tipo não poder perder para lanterna não entram em campo. Dentro das quatro linhas são onze contra onze e cá entre nós não tem muita diferença técnica não.
E pode acontecer de perder pro lanterna e vencer o lider. qual o problema?
O fato é que o rendimento do Inter está relacionado com a inconstância do trabalho ao longo do ano. Esse é o preço a ser pago por não ter convicção no trabalho, trocar de treinador a cada 4 meses e errar nas contratações como erraram. O Inter é um clube muito sanguineo e existe muita pressão, por isso tem de ter personalidade.
4 de outubro de 2011 em 22:57
O colorado tá virado num time de primadonas. É só ter chilique que vira titular. Bolivar,Andrezinho, D’Alessandro,Guinazu, Indio…..putaqueopariu, ninguem consegue se livrar desses caras? Daí aparece Ricardo Goulart….pára com isso, vão se fuder. De onde saiu esse caco…..e o João Paulo na reserva. Vão enganar quem que não tem mão de empresário em escolhas desse tipo!
E o trouxa do Luigi…..courinho de piça sem personalidade nem autoridade numa letargia que dá nojo….
Beleza que esse espaço tá de volta, rapaziada! Lugar estribado pra soltar o verbo….sem boicote, sem censura, sem bom-mocismo…..tô me sentindo no beira, caralho!!!!