É TUDO OU NADA NAS ALTURAS
O jogo de hoje do Grêmio na distante cidade de Tunja é decisivo sim. Mas, não para as pretensões tricolores na Libertadores. O jogo é definitivo para o futuro de Celso Roth em sua atual passagem pelo Monumental da Azenha. Uma derrota hoje e Celso descerá o morro (Tunja está a quase 2.800m acima do nível do mar) desempregado.
Pelos noticiários, ele está encaminhando o time gremista no esquema 3-5-2. Se isto se confirmar será de enlouquecer a minha cabaça. Ele justificou a escalação do famigerável esquema 3-6-1 no Gre-Nal do Beira-Rio dizendo que testava o time para os jogos fora de casa e na altitude na Libertadores. Se ele escalar hoje o time no 3-5-2 as justificativas pós Gre-Nal terão sido conversa fiada pra boi dormir. No futebolês os ditos filosofos do esporte bretão inventam justificativas que se esvaziam em poucos dias. A coerência muitas vezes fica longe das quatro linhas.
Tags: Celso Roth, Chicó, Grêmio, Tunja
11 de março de 2009 às 9:24
Ernani, desde ontem tem pipocado em alguns blogs a informação (cuja boataria é crescente dentro do Olímpico) de que Roth estaria fora de qualquer forma, mesmo com vitória (já se teria tomado a decisão de substituí-lo, independentemente do que ocorrer na Colômbia). Pergunto-te: também tens essa informação? O que mudou para que isso ocorresse? Abraço.
RC: Não, com vitória ele não cai. Abraços.
11 de março de 2009 às 9:44
Campelo, dá uma dica pelo menos desse estádio aí da foto :o)
sobe o jogo – folga das críticas até amanhã pelo menos
RESPOSTA DO CAMPELO: O estádio não é brasileiro.
11 de março de 2009 às 10:36
Oh Ernani torce pro Boyacá hoje!! Já vi que tu é pé frio mesmo!!
11 de março de 2009 às 10:36
Campelo,
isso não foi desculpa furada de Roth, o esquema foi testado e treinado para essa circunstância, o que está definindo o uso do 3-5-2 é a pressão da direção e até mesmo dos jogadores, que o preferem.
Acho, diferente da maioria, válido o 3-6-1 nessas ocasiões, mas num Gre-Nal não dá né?
Abraço
11 de março de 2009 às 10:42
Campelo, existe a possibilidade de mesmo com uma vitória o Roth sair do comando, tendo em vista que nas primeiras derrotas que vierem a seguir a tormenta irá novamente cair sobre ele?
E porque tanta rejeição para o Renato, sendo que o Fluminense no ano passado perdeu a final nos penaltis, um erro individual de cada jogador.
Outro nome que saiu na mídia foi o do Julhinho Camargo junto com Mauro Galvão.
Tem alguma possibilidade?
Grande abraço.
11 de março de 2009 às 11:11
Não tem nenhum problema em jogar no 3.6.1 se o Roth escalar o time com:
Victor, Heverton Réver e Léo na zaga, Orteman e Adilson como volantes, Tcheco na meia esquerda e o Souza na direita, Douglas Costa e Maylson, como Meias avançados, e o Herreira na ponta.
Ou ainda colocar o Adilson como primeiro volante, e o Maylson como segundo. O O Tcheco jogaria mais avançado e o Fábio Santos seria o ala esquerdo.
Dá um baita time né? Ainda mais se não faltar preparo físico.
Mas o Roth vem com o Diogo, o novo Falcão.
11 de março de 2009 às 13:16
Coerência nunca foi uma qualidade do Celso. Basta lembrar que em 1999, ele insistia na escalação de Cleison no ataque, o qual não fazia gols. Num jogo contra o Flamengo o Grêmio estava perdendo de 3 x 0 no Maracanã, quando ele foi obrigado a colocar Zé “Cabeça-de-Bagre” Alcino, o qual fez 3 gols e o Grêmio virou pra 4 x 3. Nas entrevistas ele disse que o Cleisson estava mal, o Zé tinha entrado bem, mas que o primeiro iria continuar. Outra boa piada envolvendo o Celso foi quando ele deixou o Ronalinho na reserva do Itaqui “de Jesus” e quando insistia no “voltante” Gavião, que não conseguia acertar passes de 2 metros, e deixava o Eduardo Costa no banco. Como é que pode alguém ganhar tanto dinheiro sem saber nada de futebol?
11 de março de 2009 às 13:50
Interferencia da direção após o vexame no grenal, senão ele ia no 3.6.1 mesmo.
11 de março de 2009 às 13:55
Campelo….ele colocará 2 atacantes hj a pedido da Direreção e não pq ele tem convicsão disso!!!
11 de março de 2009 às 14:26
Olha, Campelo, o 3-6-1, pra mim, tem outra justificativa: ele não está levando fé nos volantes do tricolor. Acho que um nós temos, o Adilson. Ano passado jogávamos com dois – quando tentou jogar com o Tcheco ao lado do Souza, não deu certo. Agora ele tá tentando um jeito de jogar com os dois sem perder o meio. O Tcheco tem melhorado na segunda função, mas não consegue jogar assim o tempo todo. E o Magrão tá machucado. Ainda acho que podemos jogar com Júlio César (ou Tiago Dutra) e Adilson, com o Tcheco e dois atacantes. Ou ainda fixar o Adilson e colocar o Maylson fazendo a segunda (fez muito bem esse papel na seleção brasileira e no jogo contra o VEC, se não me engano). Mas nessas duas alternativas, o Souza volta pro banco – coisa que ia contrariar muita gente por aí. Assim, ele está, para variar, entre a cruz e a espada – ou, como o Monkey bem lembrou, na mesma situação de 1999 (o Alcino acabou com o Fabão, que tinha muita gente querendo que o tricolor trouxesse para o Olímpico esse ano), quando ninguém queria o Zé Alcino de titular (era muito ruim e foi vendido com um milagre para o Nancy) e o Cleisson tinha vindo a peso de ouro, como referência técnica e tal. Agora, quanto ao Itaqui, não foi só o Roth que se enganou (na verdade, aproveitou uma boa fase dele, como o Luis Mário com o Tite em 2001) – a Placar apontou o Itaqui como um dos melhores meias do Brasileirão de 98.
11 de março de 2009 às 14:54
Bela leitura Campelo. Parabéns.
Será que com um empate o celso cai também??
To achando que nem uma vitória salva o Juarez.
Zetti já.
11 de março de 2009 às 15:45
Tu pelo jeito está com a “cabaça” bem nervosa com medo de mais uma morte do teu “imorrível, imatável, imortal”. kkkkkkkkkkk
12 de março de 2009 às 0:07
Fala agora, pseudo-intelectual da bola!
12 de março de 2009 às 0:09
Vai falar o que agora? Pseudo-intelectual da bola!