GASPERIN
Luiz Carlos Gasperin, falecido recentemente, foi um bom goleiro. Nascido em Vacaria, jogou no Inter de 1975 a 1980 e nunca foi titular absoluto, mas jogou inúmeras vezes na meta colorada, principalmente, entre 1978 e 1980. Apesar de bom goleiro, ninguém esquece os gols que tomou do Lambari em Bento Gonçalves e vários do Éder, todos em lances em que repetia a desastrada idéia de não armar barreira. Depois do Inter, ainda jogou no América Carioca e no Cruzeiro Mineiro, encerrando a carreira no seu Glória de Vacaria em 1989, aos 34 anos.
Em Barueri, Renan teve um surto de Gasperin. O ex-goleiro veio a minha mente no momento do primeiro gol do Assunção. Depois do erro, Renan repetiu o fracasso na etapa final. O pior é que ele ainda, mais uma vez, saiu muito mal do gol em um lance na etapa inicial. Renan é um jovem e promissor goleiro, mas não passa por boa fase. É um profissional correto, dedicado e trabalhador, mas precisa aprimorar algumas questões técnicas como as saídas da meta. A vitória do Palmeiras foi merecida, mesmo o Verdão não tendo apresentado um futebol convincente.
30 de setembro de 2010 às 15:13
Renan teve, realmente, uma noite de Gasperin. A comparação é adequada, foi a primeira coisa que me veio à cabeça depois do segundo gol.
E o jogo se decidiu ali, nas duas bolas paradas, ou talvez um pouco antes, ainda no zero a zero quando Damião perdeu cara a cara com o goleiro.
O Brasileirão acabou e o nosso time parece insuficiente para o Mundial.
A pergunta inevitável é: existe a possibilidade de contratarem alguém de peso para Abu Dhabi?
30 de setembro de 2010 às 16:17
Mais respeito com a memória dos mortos. Gasperin é Gasperin, Renan é Renan. Para criticar um não precisa depreciar outro. Sem comparações, por favor.
30 de setembro de 2010 às 17:11
Frangueiro!
30 de setembro de 2010 às 17:41
Uma pergunta que traz respostas: quem é o treinador de goleiros do Inter?
30 de setembro de 2010 às 18:00
E que baita jogador esse Marcos Assunção, hein? Não perdeu o jeito na bola parada e ainda marca muito bem. É inacreditável que tenha ficado quase um ano jogando no Santo André, até o Palmeiras resgatar ele. E os “entendidos” da dupla deixaram passar mais uma.
Saludos,
Fagner
30 de setembro de 2010 às 18:13
CAMPELO, O RENAN TEM QUE SAIR. ELE NÃO TEM CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS DE SEGUIR NO TIME. ELE SAI MAL NA BOLA AÉREA, NÃO PASSA SEGURANÇA E AINDA POR CIMA TOMA FRANGO DE TUDO QUANTO É JEITO. O PATO FALHOU E JÁ EXECRARAM O GRINGO E ESSE GURI SEGUE MATANDO O TIME. ONTEM ESTÁVAMOS BEM NO JOGO E ELE ACABOU COM TUDO, NO PRIMEIRO E NO SEGUNDO TEMPO. FORA RENAN, VOLTA PATO!!!!!!!!!!!!!!!
30 de setembro de 2010 às 18:30
Se não me engano foi o contrário Montanha. O Gasperin costumava levar do Éder mas um belo dia mandou tirar a barreira a acabou com a festa. Não levou nenhum gol.
Mas pra ser franco, eu também lembrei do Gasperin…. e do André Doring. Hehehe…..
RC: Lembro de dois gols do Eder, de falta, contra o Gasperin. Um, em 1980, na semifinal do Brasileirão, sem barreira, no Beira-Rio na vitória do Galo que eliminou o Inter e passou o time mineiro para a decisão. E outro em 1978, no Beira-Rio, num Gre-Nal. Acho que foi 2 a 1 pro Inter, gols de Valdomiro, de falta, e do Jair.
1 de outubro de 2010 às 11:33
E aí Campelo, parece que o nosso querido animador de torcida (foi como tu classificou o Renato Portaluppi) até que vai indo bem, né? Eu fico pensando, como alguém consegue levar um time de futebol a ser Campeão da Copa do Brasil e vice campeão da América apenas animando a torcida? Como é fácil ser jornalista esportivo, meu Deus.
1 de outubro de 2010 às 22:10
Muito me surpreendeu, como leitor deste blog, encontrar meu sobrenome como título da postagem de ontem. Surpreendeu-me ainda mais a comparação das falhas do goleiro Renan com as falhas do meu parente distante. Não gostei da “homenagem” que fizeste ao Luiz Carlos Gasperin devido ao fato de lembrar do goleiro bicampeão brasileiro com o Inter apenas quando o atual goleiro do Inter falhou. Não me recordo (e sou leitor assíduo do blog) de uma homenagem ao Gasperin quando ele faleceu no início do ano, ou então um louvor a alguma defesa importante que esse goleiro fizera.
1 de outubro de 2010 às 22:12
e esqueci de falar do “surto de Gasperin”…
Pergunto: é alguma patologia???
21 de novembro de 2010 às 21:59
Caro Campelo,
Ficamos surpresos ao pesquisar algumas reportagens sobre a morte do pai, Luiz Carlos Gasperin, e ler sobre o “surto de Gasperin”. Como foi dito nos comentários anteriores, Gasperin e Renan são goleiros que, como qualquer um, tiveram falhas e também grandes defesas.
Sobre a barreira, gostaríamos que lesse a reportagem da Zero Hora sobre o fato, no dia 19 de maio de 1980. Caso tenha interesse, podemos enviar por e-mail. Reproduzimos aqui um trecho:
“Desde sua decisão arriscada nas cobranças de falta de Nelinho até a resistência a uma forte dor no ombro direito sem solicitar substituição, passando também pela consagração de ser aplaudido pelos milhares de torcedores que quase lotaram o estádio e gritaram seu nome em coro- coisa rara na vida de um goleiro”.
Sim, Gasperin sofreu vários gols, mas também fez várias defesas. Recordamos dele falando que uma das mais belas defesas que fez foi justamente um pênalti de Éder em um Gre-Nal.
E o “surto do Gasperin” que consideramos é a garra, heroísmo, companheirismo, honestidade e vontade de jogar. Se Renan sofre disso, ótimo para ele.
22 de novembro de 2010 às 21:26
Poxa, Sr. Campelo, quem leu o que tu acabaste de escrever, pensa que tu és um garoto ainda, que não viveu durante a época do grande Gasperin. Um pouquinho mais de respeito nas comparações. Cada um de nós, humanos, é um, por isto somos chamados de indivíduos. Calma com as palavras, porque em vez de senhor, o chamarei de moleque – o que não gostaria de fazer.
22 de novembro de 2010 às 21:28
A propósito, esqueci de um detalhe: respeito teu direito de expor tuas opiniões – isto está previsto na Carta Magna. Mas, com igual previsão, de antemão, te aviso, que também tenho o direito de não concordar contigo e me expressar. Não te ofendas.