Resenha do livro: Esportes de Aventura e Risco na Montanha

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Quando fui convidada pelo site Final Sports a ter um espaço com eles, onde pudesse grafar, redigir, comentar, criticar, informar, ressaltar sobre esportes radicais, de aventura, turismo, ecologia, natureza, enfim, os assuntos que me viessem pela vivencia e experiência em esportes de aventura, logo me ocorreu uma imensa alegria mas também uma grande responsabilidade de dividir com vocês o que é a comunicação esportiva!

Não existe um bom texto, um comentário que repercute, por mais que o autor goste e se empenhe em escrever, se não existir por trás uma grande base literária. Para escrever e planear bem, tem que ler, e muito!!!

Dos inúmeros livros que li, lei e lerei, de diversas ramificações dos esportes de aventura, radicais, alternativos, um livro é meu companheiro a anos. Nele faço minhas consultas, recorro a uma frase quando preparando pautas, planejo gravações, reportagens, cursos e workshops…

Estou falando do meu livro de cabeceira, “ESPORTES DE AVENTURA E RISCO NA MONTANHA Um mergulho no Imaginário”, da professora Vera Lúcia de Menezes Costa. A cada página pesquisada, Vera Lúcia ressalta claramente que subir uma montanha, descer um rio e escalar uma parede são atividades que exigem do praticante mais do que esforço físico: requer um ritual que separa o escalador ou o canoísta dos mortais comuns e os aproxima do divino, sacralizando sua existência. Para Ela, todo o preparo para essa “viagem” remete ao sentido de um ritual orgiástico: a busca do êxtase final. Quanto mais o homem sobe uma montanha ou desce um rio selvagem, mais ele se supera e se aproxima de sua religiosidade, escamoteando o tempo presente, vivendo uma aventura pessoal de liberdade e transcendência. O praticante se aproxima do divino que reside nele mesmo.

Essa pratica na natureza em meio selvagem, está associada à idéia de aventura, com um forte valor simbólico. Trata-se de uma aventura motriz que mobiliza o imaginário, influenciada pelos mitos e símbolos que animam a cultura em que se desenvolve a atividade. Há um instinto de jogo com o próprio limite. Nesse jogo, os atores satisfazem sua imaginação criadora mapeando as montanhas com trilhas, vias e rios, provando a si mesmos sua capacidade de autocontrole, auto-superação e auto aperfeiçoamento.

Seguindo a pesquisa da Mestra, a cada post escrito, cada comentário grafado, cada notícia informada, estarei fazendo meu melhor, não como uma mídia, motivada pela especulação e pelos situações de risco que cercam as façanhas dos atletas de Aventura, levando como conseqüência principal o ganho, a cada dia, de mais admiradores dos novos heróis do esporte, mas sim com um desenvolvimento de muita pesquisa, oferecendo a comunidade esportiva e ao público em geral, mais condições para a interpretação do Esporte-Aventura, a partir de uma busca nos próprios sentidos de aventura e risco!

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